quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Manifesto da Identidade Cultural II


Pelo desdobramento da Secretaria de Educação


Estamos em ano eleitoral e, apesar de alguns em sua rotina sequer reflitam em torno de Esperança e das nossas esperanças e aspirações, julgo oportuno chamar a atenção para a Cultura e o Desporto.


O antigo Departamento de Educação se tornou Secretaria e com o tempo, de Educação Cultura e Desportos, com um Deaesp, Departamento de Esporte Amador de Esperança. Esse por sua vez se tornaria Secretaria, como proposto nas eleições 2008. No entanto, projeto apresentado, acabou por ser reprovado por maioria oposicionista e falta da situação na Câmara Municipal, este ano. Não se sabe se por estratégia para expor bancada do contra ou se por ter sido lembrado tardiamente, difícil mensurar prós e contras disso. Fato é que o imbróglio despertou pequeno debate entre os desportistas da cidade. Agora, reaparece nas propostas de campanha.

O Departamento de Cultura (?), por sua vez, contou com um nome afim no posto de Diretora. Essa pasta viveu desde sempre, dentre outras momentos, os encontros municipais de arte e a Conferência Municipal de Cultura, mais recentemente. Tanto no esporte como nas artes, via de regra, reduzindo o conceito de cultura, as ações até se apresentam fora da sala de aula, mas sempre com ares de consumo interno. Assim sinto. Assim, sinto muito.

A despeito das miudezas locais, o fato é que, sem o desdobramento da atual Secretaria de Educação em três, já em 2013, sem a criação e implantação legal, física e de pessoal, das Secretaria de Cultura e Secretaria de Esportes, Esperança e quase todos nós ficaremos aquém de recursos e oportunidades de desenvolvimento, proteção e valorização da nossa identidade coletiva e sujeitos ao domínio alienígena de modelos e padrões; continuaremos a valorizar o que vem de fora e ignorar o que temos, o que tivemos e a nossa resistência cada vez mais frágil.


Apesar das honrosas exceções, em atos, pessoas e instituições, é preciso perguntar o que tivemos nos últimos 30 anos, promovido pela Administração Municipal:
1. Quantos eventos esportivos? Quantos eventos culturais?
2. Temos política cultural de estímulo às artes plásticas, artes cênicas ou mesmo literária? E de estímulo à potencialidade esportiva?
3. Temos um calendário oficial de eventos, publicizado para todos e vivenciado por quem quer que seja?
4. Por que as extensões do Festival de Inverno de Campina Grande não tiveram mais acolhimento em nossa terra?
5. Por que a Câmara Municipal permanece no prédio construído para Centro Cultural?
6. Por que o “Centro Cultural e Biblioteca Dr. Silvino Olavo” permanece mero depósito de livros?
7. Por que o GTA Jesus de Nazaré vive em constante via dolorosa?
8. Por que os músicos têm que permanecer motorista, ASD, professor, pintor de parede...
9. Por que os artistas que, ainda, não alcançaram os holofotes ou não nos agradam são tratados por ridículos?
10. E o que é que eu, que agora leio, tenho a ver com isso?


Sabe-se que as políticas nacionais dão o tom da liberação de recursos para as ações nas esferas Estadual e Municipal, assim se evidenciam na Educação, na Saúde e recentemente na Assistência Social; por isso nossa Secretaria de Agricultura se tornou também de Recursos Hídricos e Meio Ambiente; também por isso seria a de Comunicação, Eventos e Turismo.

Sem uma Secretaria de Esportes, como pegar o bonde nas Olimpíadas e Copa do Mundo que se avizinham?

Desde o início da Gestão de Lula, com Gilberto Gil e outras figuras do mundo das artes no Ministério da Cultura, tem-se investido nos pontos de cultura e na política de valorização das identidades regionais. Mas a que isso nos serviria?
Continuamos deixando o bonde passar. Mais cedo ou mais tarde, arrependidos, veremos que era uma Maria Fumaça, que parou, passou e a gente não entrou. Logo, logo um trem-bala e a gente apenas cambaleando.

Em tempo,
A Escola Irineu Joffily está comemorando seus 80 anos. Esperança, apesar dos 87 que vive, faria 300, ano que vem, se a referência fosse Banabuyê. Esses bens simbólicos são relativos e de importância imaterial. Ora, se outro registro mais antigo que 1713 aparecer, a referência muda. Passado o ano 80, a escola continuará a depender das conjunturas políticas e da relação de dedicação dos que a fazem. Mas nem por isso merecem passar em branco e nos chamam a atenção para aspectos da nossa identidade coletiva, cultural. O PIC 80.300 é mutante e refletir é preciso.

Ilustrações: 1.Igreja Matriz de Esperança (2012, Nokia X2.00); 2. Capa de Sombra Iluminada, reproduzida no CorelDraw e 3. Xilo do cordel "Neco é D+" (sob supervisão de Fernando Macambira).
Evaldo Pedro Brasil da Costa

Entrevista Marcada 18 e 19


Segue o registro do vivido no Novo Tempo

Ano III – Nº 18 – Esperança – Paraíba – Brasil – Jun/Jul-95 (5)
CAPA: A praça é nossa e da cultura, também (Rivanilson, fotos do descaso); MIOLO - Pág.2: Uma reflexão sobre educação (Helder Pegado); A praça é nossa e da cultura, também (Editorial); Sete conquistadores, uma dama fértil, a fecundação e a ação do prodígio (Nossa História Especial) Raimundo Viturino; Pág.3: Deus e o diabo no mundo de João (João Barata é, mesmo, um barato III); Papo cabeça; O Pinto Pia (Pinto Júnior) Lula-light; e CONTRACAPA: Escrevendo Sobre... (José Luiz) Gênero e Educação Física (I); Espi’aí Picui (Cícera Isabel) São Pedro tradição; Morte e Vida Cegarina.
A Confraria dos Biuls é o Conselho Editorial; e Enio José faz a Digitação. Patrocinadores: Angellianne Artes, Eletrônica Barbosa, Picuí Motocar, João Araújo Promoções e Eventos Esportivos, além de 07 anunciantes nos Classificados e 04 notas institucionais.

Ano III – Nº 19 – Esperança – Paraíba – Brasil – Jul/Ago-95 (6)
CAPA: “Cunhici um que deu cumeço de aidi”; Beto Magno põe fé nesse chão (Rosângela Belmiro e Iranilda Vital); Passe e ame a praça I (P. Brasil); MIOLO - Pág.2: Jornal Estudantil (Ano I, nº 05); Indigente (C. Vital) o poema do excluído; Morre a praça e o Aconchego’s já não pode aconchegar (Editorial); Pág.3: “Cunhici um que deu cumeço de aidi” (Entrevista, final); O Pinto Pia (Pinto Júnior) STR: Consciência e Trabalho; Escola de Pais do Brasil (Marinaldo Elias); e CONTRACAPA: Escrevendo Sobre... (José Luiz) Gênero e Educação Física (II); Coluna Espírita (SEEE) Pontos para reflexão; e o Espaço Jurídico trata sobre Empregado Doméstico: Direitos e Garantias.
Conselho Editorial (Confraria dos Biuls); Digitação (Ênio José). Patrocinadores: Angellianne Artes, Eletrônica Barbosa, Picuí Motocar, João Araújo Promoções e Eventos Esportivos, além de 08 anunciantes nos Classificados e 02 notas.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Entrevista Marcada 16 e 17


Segue o registro do que foram as edições do Jornal Estudantil/Novo Tempo em sua fase voltada para o ativismo cultural.

Ano III – Nº 16 – Esperança – Paraíba – Brasil – Mar/Abr-95
Esta é a 3ª Edição da nova fase

CAPA: Bataticultores, Entre a cruz do crédito e a espada dos atravessadores (Antonio Ferreira e Helder Lira); Registro (abertura da SEEE); Alternativas (convite à leitura); MIOLO - Pág.2: Violência Gratuita (Charles N. Costa); !?rohneS ,ut sarE (Onassis Xavier); Carta ao leitor (Editorial); Estudantes falam, cantam e encantam (Nossa história III); Cartas dos Leitores; Versos Íntimos, o poema do escarro; Pág.3: O Pinto Pia (Pinto Júnior) Articulista quer Cine Iris Centro Cultural; Escrevendo Sobre... (José Luiz) A história da ASCORC (I); Espi’aí Picui (Cícera Isabel) Associação Universitária é fato concreto; São José, Índio, Rio São Francisco (Ney Vital); Pág.4: Fé, Poesia e Luta: Esta noite, pedirão a tua alma? (Geová Lima, Sara Nossa Terra); Uma ideia de felicidade (Vital Carvalho); Ciclo vital autofágico (P. Brasil); FHC contra o povo (ADUFPB-CG); Pág.5: João Barata é, mesmo, um barato (Entrevista); Para onde vamos? (Anaelson Leandro); Olhai os lírios da serra (idem); e CONTRACAPA: Confraria registra “E os Ovos?!” Registrando o vivido e coautores da história; e o Espaço Jurídico trata da Contratação de servidores sem concurso.
Patrocinadores: Angellianne Artes, Panificadora Imperial, João Araújo Promoções e Eventos Esportivos, além de 08 anunciantes nos Classificados.

Ano III – Nº 17 – Esperança – Paraíba – Brasil – Mai/Jun-95
Este é o nº 4 da nova fase

CAPA: É preciso deseducar-se do medo; Reforma e contra-reforma (Igreja Matriz, Jovino, foto); MIOLO - Pág.2: É preciso deseducar-se do medo (Glória Azevedo); Catadores de lixo, excluídos da sociedade (Tereza Vidal); Carta aos colaboradores (Editorial, prestação de contas); Esperança de viver um dia melhor (Nossa história IV); e Campinas de flores (Mª Luciene da Costa); Pág.3: Escrevendo Sobre... (José Luiz) A história da ASCORC (II); Esta noite, pedirão a tua alma? (Geová Lima, Sara Nossa Terra); João Barata é, mesmo, um barato II (Entrevista); e CONTRACAPA: Seresta dos Namorados; I OFA-Poesia; SEEE e o Novo Tempo; O Pinto Pia (Pinto Júnior) Angústia; e o Espaço Jurídico conclui o artigo sobre a Contratação de servidores sem concurso.
Adriano Vital assina a Revisão. Patrocinadores: Angellianne Artes, Eletrônica Barbosa, Panificadora Imperial, João Araújo Promoções e Eventos Esportivos, além de 08 anunciantes nos Classificados.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Entrevista Marcada

Continuação (2ª Parte) 14 e 15

Continuando o registro de atores (autores) e suas obras, a título de justiça para com meus pares, e a ampliando informações junto aos assinantes da TV Lírio Verde, volto a esse “devezenquandário”. Estamos em 1995.

Ano III – Nº 14 – Esperança-PB – Fev/Mar-95; C.F.95
“Eras tu, Senhor?” e Confraria dos Biuls.
Depois de uma década, esses elementos informativos marcam a capa da edição de 04 páginas, dando conta de ser continuação daqueles objeto e objetivos nascidos a partir agosto de 84. Adriano André, agora Padre, assinava o texto da Campanha da Fraternidade (CAPA); Marcelino Araújo (Eu e o Novo Tempo, uma história que vai continuar) e Mita Costa (Trio de mim), de Campina Grande e São Paulo, respectivamente, assinavam a Coluna Aberta; A partir de então, professor em Jornalismo/UEPB, assino como Jornalista Responsável. No expediente; Conselho Editorial, Redação e Pesquisa (Mércio Araújo, Adriano Vital e eu) e ainda os colaboradores João Araújo, Carlos Almeida e Lemuel Guerra.
Nessa nova fase, resgatamos a própria história e o caráter artístico-cultural seria a tônica proposta: O 14-Bis (Editorial), Nossa História, Nossa Poesia (Surge um amigo, R. Viturino; O Cisne Dourado, C. Vital; e o clássico Retorno, de S. Olavo) (PÁG.2); Confraria dos Biuls: Surge a irmandade de ativismo cultural; Novo Tempo: Um resumo-romance de sua história (PÁG.3); Conto de Carnaval, publicado originalmente quando passara pelo semanário A Folha (103-02/91) e Claudionor Vital assina o Espaço Jurídico (PÁG.4). Assino o projeto gráfico, a composição é feita no Cepaj e a impressão se faz na Gráfica União. Patrocinadores: Soares Tecidos, João Araújo Promoções e Eventos Esportivos e Cepaj-Centro Popular de Assessoria Jurídica.

Ano III – Nº 15 – Esperança – Paraíba – Brasil – Mar/Abr-95
CAPA: Isaias: entre o protesto, a “brincadeira” e o sonho de se reeleger em Esperança (Entrevista). João Barata é um Barato (I); MIOLO - Pág.2: O belo porvir (Editorial); Nossa história continua; Ilouvável (C. Vital) o poema polêmico; Escrevendo sobre... (José Luiz Ferreira) professor de Educação Física, DE/UFPB. Pág.3: Isaias Gomes Leal (Entrevista); Eras tu, Senhor? II (Adriano André); e CONTRACAPA: O caipira que virou mito (artigo de Rau Ferreira); Confraria promove novos eventos (M. Araújo).
Rivanilson Mangueira assina a fotografia. Patrocinadores: Panificadora Imperial, Import Presents, Academia Thalles Ravell, Angellianne Artes, João Araújo Promoções e Eventos Esportivos, além de 08 anunciantes nos Classificados. Apoio Cultural: Cepaj-Centro Popular de Assessoria Jurídica.

(Fonte: Encadernação do Jornal Estudantil/Novo Tempo, 1984-1996)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Entrevista Marcada

continuação (1ª Parte)

A título de justiça para com meus pares e para ampliar registro junto aos assinantes da TV Lírio Verde, utilizo mais uma vez esse meu “devezenquandário”. Venho acrescentar alguns elementos, a quem interessar possa nessa nossa história recente. Na 64ª edição do quadro/programa Entrevista Marcada, de 03 de agosto de 2012, fui entrevistado e tratei, um tanto de improviso, mostrando-me no que sou, em que condição estou, ao tratar longamente do Jornal Estudantil/Novo Tempo e, da 1ª edição da Revista da Esperança, além de comportamento, política, religiosidade, Esperança etc.

O Jornal Estudantil em sua primeira edição circula em 28 de agosto de 1984, fundado no Colégio Estadual de Esperança, em resposta à promessa de que, se eleitos, membros do Grêmio Estudantil fariam um jornalzinho. Tinha apenas 03 páginas impressas em mimeógrafo e seis pais, alunos de 1º e 2º ano científico. Assim se repete em 19 de setembro, 2ª Edição; em 25 de outubro, nº 03, 04 páginas; em 21 de novembro, nº 04, já com 06 páginas, impressas frente e verso.

As provas de fim de ano e férias escolares nos dão uma pausa. Em fevereiro de 1985, sai o nº 05 e, em março, o nº 06, ambos repetindo o padrão da última edição de 84. Em sua “Ficha Técnica” há Direção (João Batista Araújo), Redação (Claudionor Vital Pereira e Raimundo Vitorino de Souza) e Reportagem (Evaldo Pedro da Costa, Alexandro de Almeida, Jean Carlos e Marcelino Araújo), contando com a colaboração de “alunos e professores além de algumas pessoas da comunidade”. Entre abril e maio fizemos o caminho para a gráfica, impressão tipográfica em offset na antiga Gazeta do Sertão. Aqui nasce o jornal Novo Tempo: “Do aluno para o aluno” é substituído pelo “Órgão Independente” anunciado em março. Rubens Andrade assina a diagramação. Essa primeira equipe conta com textos dos seguintes colaboradores: Jodeme (Constituinte), Marinaldo Francisco (Ainda há tempo) e Roberto Cardoso (Banabuié: o açude de outros dias). Nº 07, 04 páginas.

Em junho/85 sai do prelo o nº 08, com novos colaboradores: José Antonio Pereira (Reforma Agrária) e Maria José (Rua João Mendes: Um grande problema). Roberto Cardoso trata de “Problemas na Nova República” e Marinaldo Francisco, de “Educação”; Raimundo Viturino se revela poeta popular (No Brasil é assim) e eu me apresento como chargista (TV Bandeirantes ou TV QnãoCV?).

A bimestralidade se coloca no nº 09 (julho/agosto) do “periódico mensal” e, para compensar são 06 páginas, incluindo uma com questões de vestibular. Benedito Anselmo M. Oliveira (O consumidor e a “Nova República”) se junta aos colaboradores.

Somente em outubro sairia a 10ª edição, vinculada à ideia do Ano Internacional da Juventude. Mas, para minimizar custos, seria impresso em linotipia, na Gráfica Júlio Costa. No agora Expediente, assino o item Artes. Dentre os novos colaboradores, Narcisa Henriques Barbosa (Festejar ou Construir?) e José Agnelo Soares (Ônibus dos Estudantes); M. José (Terra Pequenina) passeia pela poesia.

Somente em setembro/outubro, já com as afinidades ideológicas melhor definidas é que sai a 11ª edição, voltando com 04 páginas, na chamada 01 do Ano II. A Composição Gráfica fica a cargo da Contexto CPGE Ltda. Sandra Dias (O descaso com o nosso patrimônio histórico) simboliza a fase de “um jornal de ideias”.

O nº 12, com Dom Helder Câmara na capa, recebe a colaboradora Albanete Bezerra Nóbrega (Pequeno Mundo), Carlos Egberto (Há merecedores?) e da Equipe Pró-grêmio, de Alagoa Nova.

Em janeiro/fevereiro de 1987, com Aldalécio Bezerra como Diretor Financeiro, circularia a última edição da 1ª fase, dedicada à padroeira. Padre José Ribamar Ericeira Nunes assina “Festa de Maria: Festa do Povo” e Cleonice Nicolau Meira, “Esperança, crer para vencer”. Agnelo Soares, Roberto Cardoso e Vera Câmara passam a compor o expediente na colaboração redacional.

Essa primeira fase em três modos e três tempos (do mimeógrafo ao offset, passando pela linotipia) terminaria com a 14ª edição perdida em meio a “37 famílias são expulsas da terra”, quando nos embrenhamos no apoio à resistência e permanência delas na fazenda Bela Vista.

Até 1995.

(Fonte: Encadernação do Jornal Estudantil/Novo Tempo, 1984-1996)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Rescaldo


José Bezerra Cavalcante, pra quem não souber, irmão de Zazá e Fernando Bezerra, lança nesta terça, 07, nas AALE, às 19h30, mais um conjunto de poemas. Desta vez, depois do Baú de Lavra (2009) dá a luz o seu Rescaldo. Convites com Inacinha Celestino e Vitória Coelho. Conheça um dos poemas dele:

PAVÃO DESENCANTADO

Minha visão esbarra em descampado,

mato espinhoso e terra desgrenhada.

Então, eu vejo fúlvido pavão

com sua longa cauda desdobrada,

pintado lume em cores de verão,

pictografia mural iconizada,

meu pavão, de cordéis a ressumar,

virando pedra o sol e seu clarão

- um sol final, pavão crepuscular.

(José Bezerra Cavalcante, do convite de lançamento de Rescaldo)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Poema | C49-166 O Sorriso da Flor Formosa (2) | Cordel

2012........................................

Pequeno exercício de revisão do improviso

...
28JUN Reescrita do primeiro poema, improvisado para um site em sextilhas, agora em sétimas.
AUTOR&TRATO: Evaldo Pedro da Costa Brasil.

Eleições | Votação em Esperança | R24*

2024......................................... ... SD Nobinho Almeida elege o sucessor, nos *resultados das eleições de 2024. Mas, Arnaldo Mo...