ATUALIZAÇÕES 2021
Anos 70...................................
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SD O Boi, *dança junina que por aqui se brincava no
Carnaval.
ACERVO: João de Patrício.
TRATO: Evaldo Brasil.
1997........................................
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16JUL O Boi de João Marcolino citado em poema.
POEMA&TRATO: Evaldo
Brasil.
2001........................................
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FEV01 Um boi, a burrica e um galo, compondo a formação do Arrasta Tudo daquele ano.
ACERVO: masBrasil. TRATO: Evaldo Brasil.
2002........................................... |
FEV02 E Adriano Homero "batiza" a filha, no Carnaval desse ano.
ACERVO: Heloísa Gabrielly. TRATO: Evaldo Brasil.
2010........................................
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FEV10 O Boi Preto no cordão de frente da Escola de
Samba “Morro do Piolho”.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2011.......................................
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06MAR11 O Boi da Escola de Samba “Morro do Piolho”,
do Mestre Marconi.
FOTO: Marcos Câmara. TRATO:
Evaldo Brasil.
2014........................................
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MAR14 O Boi da Quero Mais, abrindo alas das Troças.
ACERVO: Associação
Afro-cultural Quero Mais. TRATO: Evaldo Brasil.
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16FEV O Boi Acadêmico nº 01, da Última Hora, no concurso prévia
carnavalesca.
FOTO: Joelmir Ribeiro. TRATO: Evaldo Brasil.
2017........................................
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27FEV Abrindo alas para a Acadêmicos da Última
Hora, o Boi de couro novo, pelas ruas da cidade.
FOTO&TRATO: Evaldo
Brasil.
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07SET Referência mista das culturas afro e
indígena, o Boi desfila no 7 de Setembro.
FONTE: Secom/PME. TRATO: Evaldo
Brasil.
O Boi de Marcolino
Foi Evaldo Brasil que me instigou a pesquisa,
quando questiona em seu poema: “O que matou meu boi? O de João Marcolino/ Boi
dos meus carnavais quando eu era menino" (Noção Planetária). Pinçando aqui
e acolá reconstruí parte desta história, cujo complemento fica a cargo dos
nossos leitores em seus comentários.
Conta a lenda que uma escrava grávida desejou comer a
língua do boi do seu senhor, que o marido sacrificou para saciar a sua vontade.
O animal era muito querido e por essa razão curandeiros foram chamados para
ressuscitá-lo. A festa em si é a celebração quando o boi volta à vida.
Em muitos Estados se observa esta tradição, mas em
Esperança na Paraíba a representação acontece no período de carnaval.
O Bumba-meu-boi ou Boi-bumbá esperancense se tornou
mais conhecido a partir do bloco fundado por João Marcolino dos Santos em 02 de
fevereiro de 1962. Apesar de existir em manifestações anteriores, este foi o
mais original e duradouro bumbá de Esperança.
Adaptado ao tríduo momesco, o Boi de Marcolino
chegou a ter 150 componentes que eram guiados pelo zabumba, triângulo e a
sanfona ao som do “Boi da Cara-preta”. Era confeccionado em madeira e papelão,
coberto com tecido de “chita”; e adornado com chifres naturais e espelhos de
diversos tamanhos e formatos.
Outra característica nossa, foi a introdução de
animais como o Urubu, quando então se cantava “O urubu tá com raiva do boi”.
O bloco saia às ruas na manhã do Domingo
pré-carnaval conduzindo os foliões, permanecendo ativo até o final dos anos 80.
Hoje o conhecido “Arrasta-tudo” é um remanescente do velho boi cujo criador era
apenas um sapateiro da cidade.
Quem matou o boi? Não foi a mulher desejosa, pois
nesta lenda ele vive depois. Por aqui, dizem que foi um tal de “Falta de apoio”
que tem feito muitas vítimas culturais.