quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Eventos | Concurso de Ala-ursas | 2015*
2015.......................................
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Concurso de Ala-ursas oficial continua na Praça da Cultura
A oitava edição do concurso oficial de Ala-ursas, Edição 2015, realizado pela parceria entre a Associação Afro-cultural Quero Mais/AAQM e a Prefeitura Municipal/PME ocorreu mais uma vez na Praça da Cultura, na tarde da segunda, 16, sob o comando do mestre brincante Marquinho Pintor Vitorino. A proposta inicial era voltar à Comunidade São Francisco, como prévia carnavalesca.
O evento se repetia assim, vez que as negociações entre as partes não chegaram a bom termo antes do anúncio e realização da 4ª edição do concurso promovido por Marriete Delon e equipe no mesmo dia e horário, nos informa Marquinho.
A Praça da Cultura então recebeu Ala-ursas que só apareceriam para a comunidade naquele dia. Guardadas a sete chaves, elas acabam sendo apenas para o concurso, ficando a comunidade sem vê-las antes e durante o Carnaval.
AUSÊNCIAS E PARTICIPAÇÕES Ala-ursas dos mestres brincantes Marcelo Marré de Lima e Adalberto Zil Cavalcanti, que atuam entre Britador e General Osório não participaram. O Morro do Piolho, então, se destacou na Edição 2015 do concurso oficial, apesar da comunidade ter se dividido em duas agremiações, tendo surgido esse ano a ala do Beco. Concorreram algumas do Catolé; além de representantes do Britador, Nova Esperança e avulsas, num total de 54 brincantes.
A disputa se deu em duas categorias de Ala-ursas e uma de máscaras diversas. Das vinte e quatro na categoria Mirim, os cinco primeiros lugares ficaram para as de número 24, 16, 21, 08 e 18, respectivamente. Destaque-se a 21 e a 18 (melhor máscara); 21 (melhor couro); 08 (melhor apresentação); 24 e 16 (melhor batucada); e 24 (melhor torcida).
Na categoria Principal, das quinze concorrentes as de número 08, 03, 12, 15 e 10 foram as primeiras colocadas. Destaque-se a 15 (máscara); 08 e 15 (couro); 08 (apresentação); 12 (batucada); e 03 (torcida).
Além das participações hors concours (Bin Laden, Michael Jackson, Mata o Velho e Perna de Pau), dentre os quinze brincantes na categoria Diversas, os de número 10, 09, 15, 16 e 13 ocuparam os primeiros lugares, com destaque para a 10 (máscara); 16 (apresentação), 15 (traje e torcida) e 09 (batucada).
A premiação se deu como no ano passado, em dinheiro para os três primeiros e troféus até o 5º colocado (Mirim e Principal); troféus para os três melhores na categoria Diversas; além de medalhas de participação para todos.
A tabulação das notas se deu imediatamente, através de planilha, pelo presidente da comissão julgadora, Evaldo Brasil, auxiliado pela prestativa professora Socorro Acioli. E o júri foi composto por Nerivan Costa, Marquinhos da Xerox, Dedé Fernandes, Jéssica Ferreira e Carlos Almeida, após os brincantes solicitarem uma substituição.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Eventos | Carnaval 2015.1 | Natal das Ala-ursas
Marré, homenageado |
A decoração natalina mal estava sendo desmontada e as ala-ursas já tomavam conta da cidade. O “pancadão” das batucadas que não permitem mais o clássico canto “ala-ursa quer dinheiro, quem não der é pirangueiro”. Um gesto de mão estendida com ou sem uma cuia ou chapéu já é suficiente. Elas fazem a festa com a pequena ajuda dos menos apegados ao dinheiro.
Esse ano o Carnaval ocorre mais cedo que em 2014. Os brincantes se antecipam e, reformando fantasias ou confeccionando novas, estimulam as gerações. Crianças correm para ver e de medo; fazem suas fantasias e se adaptam como podem. Algumas usam uma máscara qualquer enquanto outras, principalmente as de menos posses, acorrem aos mestres brincantes para aprender as técnicas.
Zil Cavalcante, Marquinhos Pintor, Marré Gonçalves, Seu Pretinho... filhos e seguidores não medem esforços, apesar de todo contratempo e certo desencanto que permanentemente os acompanha. Nas camisas, estampas à mão informam da Ala-ursa MDP (Morro do Piolho).
MATA O VELHO – Além do barulho que já se ouve das sedes, onde turmas se reúnem para a farra, no sábado dia 07, um velho (preto velho) personagem saiu às ruas, acompanhado de triângulos, zabumbas, um oito-baixos, ganzá e agogô e, literalmente, fizeram a feira. Uma iniciativa de Marquinho Pintor.
As escolas de samba GRES Última Hora e Quero Mais circulam às noites em seus ensaios. A primeira, com samba enredo em homenagem a Zil Cavalcante, a segunda, revezando os instrumentos com Tribo e Troças!
CONCURSOS – O 4º concurso organizado por Marriete Delon, Nana e Fernando, ocorreu na tarde de domingo, 08, contando com 10 jurados, grande público e 26 brincantes, concorrendo em duas categorias (Mirim e Adulto). Na premiação, os mestres brincantes Marcone e Marré Gonçalves receberam comendas, os três primeiros colocados nas duas categorias, troféus, além de muitas medalhas. A comissão julgadora se cotizou e os dois primeiros colocados receberam uma doação em dinheiro.
O Concurso 2015 da Associação Afro-cultural Quero Mais, em parceria com a Prefeitura Municipal de Esperança ocorre na segunda-feira, 16, à tarde, no ala-ursódromo da Praça da Cultura, com três categorias, duas de ala-ursa (Principal e Mirim) e uma para máscaras Diversas; prêmio em dinheiro apenas para as fantasias de urso; troféu e medalhas para todas.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Opinião | Crise de Representatividade | 3EI*
2015........................................
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Enfim, a corrupção no Brasil começa a ser alvo de punição. Estamos evoluindo. Mas vem de longe a crise de representatividade por esta e por outras razões. *Três episódios ao longo de minha observação dos fatos locais trago para ilustrar.
Primeiro. Quando nossa Câmara Municipal voltou a ter nove vereadores depois de ter 11, por certo período, enquanto meus pares na política e no dia a dia criticavam a mudança em tom de que deveriam ser menos, eu defendia o aumento para 13. Eles argumentavam sob o sinal da crise: nada fazem, comem mole, são apenas intermediários entre o direito do cidadão negado historicamente pelos gestores para se passarem por salvadores da pátria e aprisionarem o eleitor como devedores de um ou mais favores. Eu, pragmaticamente, dizia que 13 aumentaria as chances de ampliar a representatividade e partidos pequenos elegerem representantes por ser o coeficiente eleitoral menor.
Voto vencido. O tempo passa e a lei permite os 13. E nós só elegeríamos um parlamentar no emaranhado das coligações e jogando pelas desregras vigentes, creio. Enquanto isso um ex-filiado se vangloriava de receber um “mensalinho”. Um vereador teve seu apoio na campanha e, ao invés de estabelecer assessorias técnicas para qualificar seu mandato, rateou-as entre seus cabos eleitorais. Nosso parlamentar nem isso fez.
Terceiro. Ontem, um camarada comentava de alguém querendo algo e usando um vereador como escudo. Na impossibilidade de saber quem era, tentamos listar um a um os atuas 13 parlamentares de Esperança nos seguintes termos: a presidenta, o da rádio, o marchante, o professor, o da gráfica, Amazan, o que trabalha na Almeida e Evandro, não nessa ordem e alguns nomes surgiram entre esses oito. E os outros cinco? Massabielly, Baba, o da família de Sandro Sintab... não terminamos a lista por força de outras obrigações.
Nesta terça estarei em Campina Grande por força de um curso. Mas recomendo que quem estiver lendo esse relato faça um esforço para ir à “Casa de Francisco Bezerra da Silva” na reabertura dos trabalhos, neste dia 03. Tentarei estar lá na quinta, dia 05. Afinal, essa crise também é culpa nossa.
Em tempo: ao contrário do que muitos pensam, nas voltas que o mundo dá, vi um deles, também do circuito dos marchantes, e, vendo a foto do 13º... eita... esqueci o filho de Cássia. E olha que praticamente todos eles estão entre meus amigos e conhecidos.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
sábado, 24 de janeiro de 2015
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Conferência Estadual de Cultura 2009 3 Luizinho Barbosa
Publicado em 19 de janeiro de 2015
Registro da louvação com Luizinho Barbosa em homenagem a Balduíno. Filmado com um mp-não-sei-das-quantas, xingling nunca mais. Gravação só agora editada. Veja também o 2009 2, com os representantes de Esperança e o 2009 1, com o depoimento de Balduíno.
Conferência Estadual de Cultura 2009 2 Esperancenses
Publicado em 19 de janeiro de 2015
Registro da apresentação dos delegados "abestados" de Esperança. Filmado com um mp-não-sei-das-quantas, xingling nunca mais. Gravação só agora editada. Veja também o 2009 1, com Balduíno depondo e o 2009 3, com uma merecida louvação.
Conferência Estadual de Cultura 2009 1
Publicado em 17 de janeiro de 2015
Registro de depoimento de Balduíno, "abestado". Filmado com um mp-não-sei-das-quantas, xingling nunca mais. Gravação só agora editada. Veja também o 2009 2, com os representantes de Esperança e o 2009 3, com uma merecida louvação.
Performance | Neném Mulher | SSNZ*
2014.......................................
MAR14 Publicado em 17 de janeiro de 2015, Ação solidária em prol da mulher registra o encontro de *Sandro Show, tecladista parceiro de Lima Jr. com o performático Naldo de Zezim, jogador de todas as posições. Eles, o público e os serviços da ocasião estão aqui.
IMAGENS&EDIÇÃO: Evaldo Pedro da Costa Brasil.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
"Espera, esperada Esperança" | Evaldo Brasil | Esperança/PB
País do carnaval, sem carne, sem matagal.
País do futebol, sem pé nem cabeça, bola.
Rola pela história sem rolamento
– Juramento cumprido.
Comprida será sua história
Até que mereça a glória
De nação solidária...
Ah, malária!
Ah, febre amarela!
Ah, solitária angústia dos anjos e cândidos,
Dos Augustos e Silvinos.
Em 2007.
País do futebol, sem pé nem cabeça, bola.
Rola pela história sem rolamento
– Juramento cumprido.
Comprida será sua história
Até que mereça a glória
De nação solidária...
Ah, malária!
Ah, febre amarela!
Ah, solitária angústia dos anjos e cândidos,
Dos Augustos e Silvinos.
Publicado originalmente em 2008.
Evaldo Pedro da Costa BrasilEm 2007.
Caminhada | Evaldo Brasil | Esperança/PB
(Ao Mahatma, Ghandi)
Pus o pé na linha do trem enquanto ele passava
Já sabia da dor da caminhada, caminhava
Antes do primeiro passo, andava, não podia me omitir
…vagava…
Para não morrer sem paz pus o pé na linha
…pacificava…
Em 08 de agosto de 1992.
Pus o pé na linha do trem enquanto ele passava
Já sabia da dor da caminhada, caminhava
Antes do primeiro passo, andava, não podia me omitir
…vagava…
Para não morrer sem paz pus o pé na linha
…pacificava…
Publicado originalmente em 2008.
Evaldo Pedro da Costa BrasilEm 08 de agosto de 1992.
domingo, 11 de janeiro de 2015
Wladimir na Fila dos Leões | Evaldo Brasil | Esperança/PB
Prólogo:
Das coisas pequenas é preciso cuidar
Se delas somos desatentos, como das grandes cuidar?
Primeira reflexão:
Vez por outra não sei
Se ser do bem me faz bem
Se fico no fim da fila “Fura-fila” se dá bem…
Tantas vezes fui furado, resolvi furar também.
Anjo da Guarda se faz guia:
Eis que surge Vladimir
Me chama à reflexão
Por que será que aqui
Tantos se tornam furão?
Todo mundo sente fome
Sede e ânsia de viver
Pra’que que por ser homem
Outros tem que abater?
Segunda reflexão:
Nossa alma não se asserena
(Desrespeito é desrespeito)
Nos permitirmos à pequena
Infração, atuação no malfeito?!
Repensado o ser do bem, bem só faz a quem o é
Se do mal nós já não somos, ser do bem é manter fé.
Epílogo:
Vai, meu irmão, nenhuma luta será em vão!
Pois tudo não vale nada quando a alma se apequena.
Põe tudo na tua luta, faz valer tua intenção,
Decerto, na retaguarda, segue um monte de irmão.
Em fevereiro de 2005. Na fila do RU da UFCG.
Das coisas pequenas é preciso cuidar
Se delas somos desatentos, como das grandes cuidar?
Primeira reflexão:
Vez por outra não sei
Se ser do bem me faz bem
Se fico no fim da fila “Fura-fila” se dá bem…
Tantas vezes fui furado, resolvi furar também.
Anjo da Guarda se faz guia:
Eis que surge Vladimir
Me chama à reflexão
Por que será que aqui
Tantos se tornam furão?
Todo mundo sente fome
Sede e ânsia de viver
Pra’que que por ser homem
Outros tem que abater?
Segunda reflexão:
Nossa alma não se asserena
(Desrespeito é desrespeito)
Nos permitirmos à pequena
Infração, atuação no malfeito?!
Repensado o ser do bem, bem só faz a quem o é
Se do mal nós já não somos, ser do bem é manter fé.
Epílogo:
Vai, meu irmão, nenhuma luta será em vão!
Pois tudo não vale nada quando a alma se apequena.
Põe tudo na tua luta, faz valer tua intenção,
Decerto, na retaguarda, segue um monte de irmão.
Publicado originalmente em 2008.
Evaldo Pedro da Costa BrasilEm fevereiro de 2005. Na fila do RU da UFCG.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Hit leve | Jhean Almeida | Esperança/PB
Ele: —Eu estava dançando um hit leve, Estava seguindo os passos de um rei; Pintou uma loirinha na minha parada, Dizia que estava afim, enamorada.
Ela: —Eu estava dançando um hit leve, Estava sentind’algo que bem não sei; Pintou um gatinho na minha jogada, Dizia: te quero minha namorada.
Ambos: Eu estava esperando o brilho desse amor/ Sair dos teus olhos e bater nos meus… Nossos olhos brilharam feito chama/ Nossas carnes tremeram como flama/ Havia um sorriso negro Marley/ Você é a luz que sempre procurei.
Evaldo Pedro da Costa Brasil
(Em 04 de agosto de 1997)
Ouça no Palco Mp3 ou...
http://palcomp3.com/jheanalmeida/hit-leve/
Hit leve, a Canção
Eu estava dançando um hit leve, Estava seguindo os passos de um rei; Pintou uma loirinha na minha parada, Dizia que estava afim, enamorada.
Eu estava dançando um hit leve, Estava sentind’algo que bem não sei; Pintou uma gatinha na minha jogada, Eu dizia: te quero minha namorada. Minha namorada
Eu estava esperando o brilho desse amor/ Sair dos teus olhos e bater nos meus… Nossos olhos brilharam feito chama/ Nossas carnes tremeram como flama/ Havia um sorriso negro Marley (Havia um sorriso negro Marley) Você é a luz que sempre procurei.
Evaldo Brasil/Jhean Almeida (foto)
(Em 04 de agosto de 2009)
Ela: —Eu estava dançando um hit leve, Estava sentind’algo que bem não sei; Pintou um gatinho na minha jogada, Dizia: te quero minha namorada.
Ambos: Eu estava esperando o brilho desse amor/ Sair dos teus olhos e bater nos meus… Nossos olhos brilharam feito chama/ Nossas carnes tremeram como flama/ Havia um sorriso negro Marley/ Você é a luz que sempre procurei.
Evaldo Pedro da Costa Brasil
(Em 04 de agosto de 1997)
Ouça no Palco Mp3 ou...
http://palcomp3.com/jheanalmeida/hit-leve/
Hit leve, a Canção
Eu estava dançando um hit leve, Estava seguindo os passos de um rei; Pintou uma loirinha na minha parada, Dizia que estava afim, enamorada.
Eu estava dançando um hit leve, Estava sentind’algo que bem não sei; Pintou uma gatinha na minha jogada, Eu dizia: te quero minha namorada. Minha namorada
Eu estava esperando o brilho desse amor/ Sair dos teus olhos e bater nos meus… Nossos olhos brilharam feito chama/ Nossas carnes tremeram como flama/ Havia um sorriso negro Marley (Havia um sorriso negro Marley) Você é a luz que sempre procurei.
Evaldo Brasil/Jhean Almeida (foto)
(Em 04 de agosto de 2009)
Biografia | Seu Titico Centenário | OEE*
TRATO 2023
1963........................................
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22SET Nos preparativos do Desfile da Primavera, quando a concentração era no Campo do América (colorizada via MyHeritage).
ACERVO: Inacinha Celestino. TRATO: Evaldo Brasil
1991/95...................................... |
SD Bonifácio Batista e Francisco Celestino, em caricaturas que ilustraram matéria d'A Folha sobre a realização de uma seresta na cidade e comemorações dos 70 Anos de Esperança, via Jornal Estudantil Novo Tempo.
ACERVO: Jornal Estudantil Novo Tempo. CARICATURAS: Vavá 91/Evaldo 95
2005........................................
Orgulho e exemplo de esperancense
Por Evaldo Brasil - Aos 18 de novembro (de 2005), se estivesse entre nós, Francisco Celestino da Silva, Seu Titico, faria 100 anos. Na última das quatro edições da Revista da Esperança, que publicamos em 97, Seu Titico foi homenageado em matéria de capa titulada “Um genial e carismático Professor Pardal”. A alusão ao personagem dos gibis de Walt Disney refletia a nossa infância, quando passávamos diante da garagem (laboratório) da Solon de Lucena, onde, sempre se encontrava Seu Titico, consertando, experimentando, criando alguma coisa; estimulando nossa imaginação.
Titico, como a mãe, dona Ana Maria de Jesus, chamava o menino Francisco, assistia o pai Joaquim consertando instrumentos musicais. Aos cinco tocava seu primeiro instrumento. De tão pequeno, viam-se mãos, harmônio e pés. Mas brincava de pião, de castanha e soltava coruja.
Sanfona, violino, violão e o seu “buzinofone” eram tocados por Titico, seja nas serestas do “Lira de Ouro”, em missas, casamentos e no Cine São Francisco. Como aprendeu tudo isso? Foi autodidata, tendo recebido o estímulo de Padre Zé Borges para aprender as letras. Ao ensinar algo era comparado a um professor, pela riqueza de detalhes. Que seria seu Lampadinha, senão a convivência e a curiosidade?!
Como os gênios do Renascimento, Titico Celestino fez de tudo um pouco. Aos 13 anos construiu um carro de madeira. Era carpinteiro, marceneiro, pintor e eletricista. Consertou armas, foi ourives, relojoeiro, Depois de um acidente em passeio ao então distrito de Areal, transforma um Chevrolet 28 em caminhonete. Consertou o primeiro rádio que chegou a cidade e muitos outros depois. Não dava para esperar um técnico, a época.
Católico, na década de 50 integrava a Escola Cantório Sagrado Coração, com Hilda Batista. Dirigiu o coro da matriz de Nossa Senhora do Bom Conselho e compôs de sambas a valsas. Orador, ele foi um dos fundadores do antigo “Esperança Club” e do Centro Social Lítero-Recreativo, que se tornaria Centro Artístico-Operário e Beneficente de Esperança (CAOBE), chegando a ser vice-prefeito de Joaquim Virgolino (55 a 59).
Vaidoso, sempre gostou de perfumes fortes e brilhantina Superfix. O chapéu de palha dura, a bengala e o par de óculos, à moda da elite econômica e cultural com quem convivia, era seu traje típico, incluindo terno completo.
Casado com Juliana Taveira desde 29, conhecida como “mãe da pobreza”, eles receberam em sua residência todas as camadas sociais, destacando-se os padres amigos Palmeira e Borges, mas também os foliões da cidade, que chegaram a tomar mais de 100 litros de licor no Carnaval 73.
Em 1974 alunos do professor Nino Pereira fazem a primeira biografia de Seu Titico. 11 anos depois, nas comemorações dos 60 anos da Cidade, um tabloide comemorativo traz homenagem titulada “Titico: Um sorridente e feliz cidadão esperancense”. Em 94, depois de nos deixar naquele janeiro último, a família recebe a biografia feita pelos estudantes e, o jornal O Norte publica “Coisas da minha terra: música, alegria e luz”, dando a Paraíba o conhecimento sobre Seu Titico, através das palavras de Mª Violeta Pessoa. Aos 70 anos de Esperança, 1995, o mensário Novo Tempo registra homenagem a Seu Titico com uma caricatura legendada.
Relendo a publicação da Revista da Esperança para sintetizar aqui parte da vida deste esperancense centenário, não poderia deixar de terminar com a lembrança do cinema como cine-teatro, palco de shows de artistas nacionais e das apresentações dos grupos de teatro escolar e amadores que tivemos, bem como de citar Seu Titico como um exemplo a ser utilizado por professores e pais para os filhos e estudantes.
Como se não bastasse tudo que já foi dito, os 60 anos do presépio que manteve na sala da casa, há 15 sem ser desmontado, é uma herança para toda a nossa comunidade que, hoje, vive os 80 anos de emancipação política.
Contar um pouco da vida de Titico Celestino é contar muito da história de Esperança. Ler algo mais talvez seja interessante. Porisso sugiro o Livro do Município (Livro 6, Mobral, set 1985), Esperança e Sua Gente (Inácio Gonçalves, 1994), 50 Anos de Futebol Etc. (Francisco Cláudio, 1994) e a Revista da Esperança (4ª Edição, out-dez 1997).
Original de 2005, pela passagem dos 80 anos de Esperança.
LEIA TAMBÉM: C49-184 | A-2 Titico Celestino: O genial e carismático Professor Pardal.
2011..........................................
... |
31DEZ Patrimônio cultural da cidade, símbolo de tradição, que teve em Seu Titico um grande motivador.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2023..........................................
... |
07AGO O esperancense se torna "patrono cultural de Esperança" do edital 001, da Lei Paulo Gustavo, no município de Esperança.
FONTE: PME, via Site Oficial. TRATO: Evaldo Brasil.
...............................................
SAIBA MAIS:
PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA/PB
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Poema do Verso da Folha | Evaldo Brasil | Esperança/PB
Aqui se vê o poema e onde se pode ler |
Não me vem o verso que me veio ontem
Nem sequer aquele que me veio hoje
Estão longe, num neurônio natimorto
Queimados com ele – cerveja e vinho
Mas um papel e um lápis estão aqui…
Não vejo aqui quem me vem chegando
Nem sequer o olhar que me critica em flerte
Estão bem perto, num neurônio prematuro
Guardados com sabor e expectativa – venha!
Mas uma folha e o lápis estão aqui…
Enfim, vem versimagem dagorapouco
Sequer espero final perfeito – começo
Do nascimento de um neurônio normal
Gravado em grafite e celulose – veio!
Porque uma folha e uma taça estão aqui.
Evaldo Pedro da Costa Brasil
(Em 06 de agosto de 1994)
Leia também a postagem No Verso da Folha
domingo, 28 de dezembro de 2014
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2016........................................ ... 19OUT *Haicai reflexivo sobre a relação do animal com a fome. AUTOR&TRATO: Evaldo Brasi...