ORIGINAL:
https://medium.com/@fabriniaalmeida/irm%C3%A3s-holandesas-franciscanas-55-anos-das-m%C3%A3es-da-pobreza-esperancense-cb3263d4dc5f#.cskin913u
EXTRAS
Anos 60.................................
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17JAN Comitiva acompanha o Padre Palmeira, na inauguração da Maternidade.
FONTE: Esperança de Ouro.TRATO: Evaldo Brasil.
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SD Ir. Batista em sua primeira visita ao Mercado Público.
ARQUIVO: Maria de Lourdes Gomes Cândido.TRATO: Evaldo Brasil.
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SD E a persistência continua, agora com as obras da moradia das irmãs...
FONTE: Morena C. Cerqueira, via EPBTM, no Facebook.TRATO: Evaldo Brasil.
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SD ... Agora quase pronta, faltando a exuberante jardinagem que chamaria a atenção de todos...
FONTE: Esperança de Ouro.TRATO: Evaldo Brasil.
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SD ... Como se pode ver nesse registro da presença das irmãs.
FONTE: Fabrínia Almeida, via EPBTM, no Facebook.TRATO: Evaldo Brasil.
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SD Irmãs, Padre Palmeira e um visitante, à direita.
ARQUIVO: Maria de Lourdes Gomes Cândido.TRATO: Evaldo Brasil.
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SD As Irmãs presentes em evento no adro da Matriz, com destaque para a antiga prefeitura...
FONTE: Cida Galdino, via EPBTM, no Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.
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SD ... Aqui colorizada, via MyHeritage.
FONTE: Idem. TRATO: idem.
1979.........................................
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02FEV Turma do Curso de Atendente Polivalente realizado na Maternidade.
ACERVO: Socorro Batista Oliveira, via EPBTM. TRATO: Evaldo Brasil.
Anos 80...................................
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SD O Padre Ribamar, em reunião descontraída, de amigos da Maternidade com algumas irmãs.
ACERVO: Jainton Rodrigues Medeiros. TRATO: Evaldo Brasil.
2016........................................
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SD A Irmã Luciana, em sua penúltima entrevista, para a aprendiz Fabrínia Almeida.
FONTE: Perfil no Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.
2017.......................................
Capítulo Final
10MAR É realmente o capítulo que eu não gostaria de escrever. Mas como disse a minha mãe: 'minha filha, o capítulo é injusto de escrever. Mas, sei que você vai escrevê-lo.' Cheguei na metade dessa história, quando relógio marcava 01:35 de uma madrugada friorenta de julho. Das poucas pessoas que abriram a porta para mim nesse mundo aqui (e para a história), foi você. Devo o acolhimento e parte da minha educação a você e as suas queridas ‘irmãs’. 24 anos depois eu voltei para cumprir uma das tarefas mais felizes da minha vida, e você novamente me recebeu com olhos azuis animados, sorriso largo e sotaque alegre. Era tarde de Outubro, e você, mesmo cansada, recebia uma mera aprendiza de jornalista que queria contar parte da sua história. Era a mesma paciência, a mesma simpatia. Conversei muito e você pacientemente me deu todas as respostas que eu procurava. Depois daquela entrevista, foi que eu tive a dimensão real da sua compaixão e amor pelo próximo independentemente de quem ele seja eram muito maiores do que eu acreditava ser. Na entrevista você estava triste quando em resposta a uma das minhas perguntas lamentou o fato do projeto ao qual dedicou toda a sua vida estar parado. Aquela resposta só aumentou a minha responsabilidade em contar a história do jeito que ela deveria ser contada, a fim de oferecer um pouco de alegria a sua alma que estava tão tristonha e cansada. Seguindo o exemplo que tem na oração do Santo Padroeiro de sua ordem, eu só queria levar a verdade onde tinha erro. Você e toda essa história tinham que surgir, para lembrar que essas histórias não devem ser esquecidas. Como escrevi em outro lugar, ‘consultei o coração’ e ele fez o melhor que podia.
‘Quem é a menina que escreve?’ É, novamente sou eu. Mas hoje, não escrevo com um sorriso, como fiz no outro! Agora, infelizmente, escrevo chorando. O ciclo natural da vida me obriga a escrever este injusto capítulo que se encerrou as 13:45 dessa triste sexta-feira.
Hoje mais uma porta se abriu e infelizmente você foi embora. Mas, me deixando a lição de que tenho que lidar com a parte injusta da profissão que escolhi seguir, vendo o personagem que tentei descrever em palavras se despedir do convívio de todos. Você é e sempre vai ser lembrada como uma joia preciosa, que vestia marrom e tinha um só pensamento: Ajudar, ajudar e ajudar. Querida irmã, você cumpriu sua missão. Agora, só posso desejar que você possa estar serena junto ao senhor Deus que te convocou para estar junto dele.
Obrigada por ter me aberto portas e por ter deixado que eu escrevesse sua história, obrigada por ter sido este bom exemplo por quem vale a pena derramar lágrimas e por ter sido um pouco mãe de muitos nessa cidade que hoje chora com a sua despedida. Minhas condolências a família Von Den Einden, a Congregação das Irmãs Franciscanas na Holanda e no Brasil e a todos que fazem parte da família brasileira que você adotou.
Fabrínia Almeida, via Facebook.