sábado, 25 de novembro de 2017

Cultura | Sarau do FIC | 25NOV

2017.........................................
FOTO OFICIAL
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25NOV Presenças que se dispuseram ao registro, permanecendo no local até o final.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.

Notas a guisa de ata do Sarau Literocultural “FIC 30 SEMAP” realizado na noite do sábado, 25 de novembro de 2017, no auditório da Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense/SEEE. Encontro de artistas e apreciadores das artes, organizado pelo Fórum Independente de Cultura/FIC de Esperança/PB.
I – DO INÍCIO E DO INTERVALO
Embora já anotado como ponto de cultura na cidade, o FIC continua informal. A realização de saraus iniciada em abril de 2014 entrou em pausa desde 20 de Novembro de 2016, após o Sarau Inaugural da Associação Afro-cultural Quero Mais/AAQM.
II – DAS PRESENÇAS
Depois de ser lembrado por alguns dos frequentadores, bem como pelos apoiadores ausentes, este ano registra apenas esse Literocultural, no qual contou com as presenças de Bruno Gaudêncio e família, Luiz Carlos Enjel da Silva Costa, Pedro Paulo da Costa Filho, Vanderlan Alves Venâncio e família, Ismaell “O Bardo” Filipe e grande representação da Quero Mais (AAQM), de trabalhadores da instituição acolhedora e visitantes.
III – DA ABERTURA
Organizadores, Evaldo Brasil e Rau Ferreira montaram a primeira parte do encontro, abrindo as inscrições para apresentação dos presentes. Depois de deixar seguir uma transmissão pelo Facebook, Brasil deu boas vindas, fazendo pequeno histórico da movimentação do FIC ao longo do triênio 2014-2016, contextualizando a causa no cenário de iniciativas que de tempos em tempos ocorre na cidade. Ferreira arrematou, dando conta do registro do FIC na Rede Cultura Viva/MinC (www.culturaviva.gov.br) atestada, dentre outros documentos, por declaração da AAQM, afirmando a importância das parcerias para os saraus. Pedro Paulo, pela SEEE, colocou o auditório da instituição à disposição para iniciativas de natureza cultural, depois de relatar que adotou Esperança, a ama, mas não entente como uma cidade menor, Cuité, onde nascera, pôde conseguir manter um teatro e conquistar um campus universitário antes de nossa cidade, apelando ainda para redobrarmos esforços para que a iniciativa permaneça.
IV – DA PARTICIPAÇÃO DE FERREIRA
Ferreira abriu as apresentações artísticas agradecendo o apoio de Bruno Gaudêncio para que hoje estivesse ocupando uma cadeira na Academia Campinense de Letras/ACL. Historiou parte da vida de Silvino Olavo, apresentando o soneto “O Meu Palhaço”, seguida de comentários. Disse também “Poema em Claro-Escuro”, poema inaugural de página literária do jornal A União, à época áurea do poeta esperancense do qual é biógrafo e de quem conquistara recentemente para Esperança a cadeira 35 da ACL.
V – DA PARTICIPAÇÃO DE CARLOS ENJEL
Em seguida, feitas as honras pelo confrade Rau Ferreira, assistiu-se a uma aula-espetáculo, apresentada pelo artista plástico Luiz Carlos Enjel, que fez seu histórico, comentou suas técnicas e fazeres e citou suas referências, a partir de um autorretrato em grafite e de uma marina em pastel seco, expostos no sarau. Como professor de artes em Campina Grande, denunciou o pouco caso com a legislação que regula o ensino das artes nas escolas.
VI – DA PARTICIPAÇÃO DE BRASIL
Evaldo Brasil chamando à reflexão do quanto é difícil fazer arte, historiando sua passagem pelo desenho e pela pintura, registra homenagem aos ex-professores Saulo Ais e Antonio Labas (in memoriam). Depois de dizer seu cordel “Se essa rua fosse minha” (C49-001), dialoga com Rau Ferreira/Silvino Olavo ao dizer o poema “E um poeta se faz palhaço no circo louco da vida” (C49-038).
VII – DA PARTICIPAÇÃO DE GAUDÊNCIO
Parceiro de Ferreira na ACL, Bruno Gaudêncio se apresenta, felicita Esperança pela iniciativa do FIC, fala de sua obra, expondo parte dela na ocasião; em seguida cita quatro dos seus poemas inéditos: “Êxodo Esôfago”, “Guerra do amor histórico”, “Gramatura do Som” e “Bahiuno” homenagem ao cantor cearense Belchior.
VIII – DA PARTICIPAÇÃO DE PEDRO PAULO
Pedro Paulo, revisitando suas memórias de infância, falou dos velhos cordelistas, lembrando que até na Sourbone, há depósito desse material relevante da nossa cultura, para falar de Dedé e Toinho da Mulatinha, da cultura esquecida e desprestígio local. Disse ainda Zé Limeira, o poeta do absurdo.
IX – DO INTERVALO E CONFRATERNIZAÇÃO
A confraternização foi regada a torta, salgados e espetinho de frutas, refrigerante e água mineral, dispostos em mesa farta por Vera Motta, momento de alimentar o corpo. Feita a foto oficial, as apresentações continuaram com o bardo Ismaell Filipe, que recitou “Senhora do Bom Conselho”, escrito no dia anterior, especialmente para ocasião.
X – DA PARTICIPAÇÃO DA QUERO MAIS
Adolescentes acompanhados pela AAQM, sob a coordenação de ativista cultural Marquinhos Pintor, fizeram duas performances de dança, sendo a segundo uma apresentação individual, pelo garoto Mikael. Às 22h o encontro foi dado por encerrado, prosseguindo em conversas fraternas, troca de trabalhos e encomendas, entre os adultos que permaneceram no local.
XI – DA PARTICIPAÇAO DE ISMAELL FILIPE
Pesquisador da história da Paróquia de Esperança, estando a digitalizar, pelo curso de História seu acervo, o acadêmico Ismaell “O Bardo” Filipe apresentou poema alusivo “A Capela de Nossa Senhora do Bom Conselho”, depois de breve apresentação pessoal.
XII – DA REFLEXÃO DE FERREIRA
“Maior que imaginava, menor do que podia ser!”, comentou Brasil a despeito do Sarau. De fato, cultura seria um produto para poucos – como defendera Gaudêncio. Na alma insensível de alguns, ainda repousa a ignorância por estar ali, sob os fluídos imagéticos do saber. Mas “quem sabe faz a hora”, já dizia o paraibano Vandré, “não espera acontecer”.
XIII – DOS PRESENTES GANHOS
“Fizemos a nossa parte. Apesar dos inúmeros convites lançados em redes sociais e pelas ondas da Ban FM, ganhamos nós presentes, perderam alguns, pela ausência. Deixaram de ouvir Gaudêncio e seus poemas, alguns deles já publicados em Portugal. Autor de mais de treze livros, dos quais trouxe a Esperança alguns exemplares, adquiridos prontamente. Professor substituto da cadeira de História, o jovem imortal da ACL esteve acompanhado da filha Clarice e da esposa Thuca Kércia. A pequena muitas vezes roubou a cena, enquanto o pai perfilava seus poemas inéditos”. Livros e cordéis continuam sua caminhada desde então.
XIV – DA CONDUÇÃO E DE AVALIAÇÕES
“Tudo muito bom”, comentou Alexandra Dias, que através da GVA distribuiu confeitos bala aos convivas, adoçando aquela noite de agradável companhia. Idas e vindas, estávamos nós, Eu/Evaldo/Pedro, a assumir a condução dos trabalhos, enquanto alguém nos assistia pela “live” transmitida na ocasião por uma espelhada rede social. “Joinhas de lá, comentários acolá” lembra Rau Ferreira. 

CHAMADA 01
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03NOV Retomando as atividades iniciadas em abril de 2014, a iniciativa FIC dá um ponta-pé para comemorar os 30 anos da realização da Semana de Arte Popular/SEMAP de Esperança/PB.

DATA: 25 de Novembro de 2017. LOCAL: Sociedade de Estudos Espíritas Esperancense. HORA: Das 20 às 22h.

POEMAS/CORDÉIS
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"Se essa rua fosse minha"
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Um comentário:

  1. Severino do Ramo Farias, via Facebook: Sempre fui adepto de tudo que traz e mostra e se transforma em Movimento Cultural. Infelizmente para mim não tem sido possível participar deste encontro de Super Amigos no Sarau em Esperança por motivos alheios, mas o único prejudicado no momento sou eu. Daqui abraço e peço a Jesus que abençoe sempre a todos, muita luz sempre, amigos.

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