ATUALIZAÇÕES
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SD *Quando religião e arte se associam na catequese. Aqui, os cordões encarnado e azul ladeiam o então Padre Palmeira, no antigo Salão Paroquial.
FONTE: Cida Galdino, via Esperança-PB Terra Mãe, no Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.
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SD E aqui colorizada, via MyHeritage.
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
2014.......................................
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28NOV Em Riacho Fundo, durante montagem promovida pela EMEF Abel Barbosa de Souza, entram em cena para uma pequena plateia de servidores municipais e moradores...
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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28NOV ... As pastorinhas, quem ao som de trio de forró pé de serra...
FOTO&TRATO: Idem.
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28NOV ... Desenvolvem as marcações e cantam e dançam...
FOTO&TRATO: Idem.
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28NOV ... E dançam e cantam seguindo a marcadora e...
FOTO&TRATO: Idem.
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28NOV ... E defendem o cordão azul, representando Cristãos...
FOTO&TRATO: Idem.
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28NOV ... E defendem o cordão encarnado, representando Mouros.
FOTO&TRATO: Idem.
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DEZ14 Registro de 2014, na comunidade da boneca Esperança...
FONTE: Boletim Virtual Lautriv Mitelob. TRATO: Evaldo Brasil.
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DEZ14 .... Quando alunas da Escola de Riacho Fundo se apresentam em evento da Seduc.
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
2016.......................................
Pastoril Esperancense
Suas origens, anteontem e ontem...
POR RAU FERREIRA* O pastoril é um folguedo popular exibido por mocinhas que defendem seus cordões encarnado e o azul, de Mouros e Cristãos, respectivamente. A temática gira em torno do nascimento de Cristo. A dramatização, através de canções que contam a aventura das pastoras, representa a visita delas à manjedoura, em Belém. É uma forma animada de se transmitir a história ao longo dos tempos.
Em Esperança a encenação ganhou força na década de 50, mas a tradição é bem mais antiga, pelo que podemos ver. João Tomaz, revisitando as suas memórias, menciona esse folguedo que já era realizado em nosso município em data muito anterior.
Naquele tempo, a apresentação acontecia durante os festejos da padroeira – N. S. do Bom Conselho – após os atos litúrgicos, segundo a fé cristã. Iniciava com um breve passeio pela avenida principal. As moças seguiam o condutor pela Rua Manuel Rodrigues, em direção à Matriz, que segurava um lampião de carbureto. À frente uma criança vestida de anjinho. Havia ainda as figuras do pastorzinho e da cigana. Em fila única ou dupla, dançavam balançando as saias com uma das mãos até chegar ao pátio da igreja, onde um mastro erguido no solo de terra batida aguardava o luzeiro.
A penumbra do lampião fazia com que as pessoas se aglomerassem em torno do palco para assistir as pastoras. Começava a cantoria. Durante a exibição, cada uma delas desfilava cantando, a fim de arrecadar dinheiro para os trabalhos paroquianos. Em alguns momentos os partidários chamavam uma em particular e alfinetavam dinheiro em sua bandeira. Quando não, a pastora visava um dos espectadores, descia do palco e lhe entregava uma flor, à espera da oferenda. Ao final o produto da arrecadação era entregue ao patrimônio da paróquia.
De tempos em tempos, a encenação é desmontada, permanecendo desativada, mas nunca esquecida. Passado alguns anos, alguém resolve remontar, com nova roupagem e direção. Temos notícia do pastoril comandado em diversos momentos da nossa história por Dedita e Corina Cabugá, em frente à Loja Ideal de Manuel Rodrigues; Adélia Neves, Hilda Batista, Vitória Régia Coêlho e Fátima Costa.
Acerca da participação de Vitória, transcrevo a seguir uma nota de jornal que ela guarda com carinho:“O Pastoril Nossa Senhora do Bom Conselho é composto por vinte garotas e dirigido de forma harmoniosa e habilidosa, pela sua criadora e patrona, a grande esperancense VITÓRIA RÉGIA COÊLHO, nossa ativista cultura e símbolo de expansiva inteligência e cooperativismo. As apresentações do pastoril são de forma espontânea e natural, e têm como palco principal a Rua Manuel Rodrigues de Oliveira. Ali, estas encantadoras meninas dão um toque de alegria e harmonia aos esperancenses e todos os presentes, nas festas de Nossa Senhora do Bom Conselho, devoção do Pastoril”.
A partir de 2009 a encenação voltou a se realizar nas ruas da cidade, organizada por Vitória Régia e Socorro Aparecida, então Diretora de Cultura do Município. Na apresentação, cerca de vinte moças disputavam a atenção dos esperancenses no largo da Igreja Matriz, próximo ao Calçadão. Em novembro de 2014, marcando a culminância do projeto “Mais Educação”, na Comunidade de Riacho Fundo, alunas da EMEF “Abel Barbosa de Souza”, remontaram o folguedo.
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25DEZ Deixando a sede dos ensaios, antiga casa de Vitória Coelho...
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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25DEZ ... Chegando ao adro da Matriz, palco da estreia, as pastorinhas acompanhadas de pais, padrinhos e madrinhas, além das coordenadoras Geisa Passos e Vitória Coelho...
ACERVO: Vitória Coelho. TRATO: Evaldo Brasil.
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25DEZ ... E um panorama da apresentação, tão esperada, para os presentes à missa, pais e aficionados e o deleite das crianças brincantes...
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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25DEZ ... E por fim, posando para foto oficial da estreia, em noite de Natal.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
2018........................................
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07JAN A Iniciativa da ativista cultural Vitoriarégia Coelho mais uma vez acontece em nossa Festa da Padroeira. Depois da pré-estreia na noite de Natal, agora o registro da noite de abertura da festa, no adro da Matriz, com vistas para os Correios.
IMAGENS: Eniedja Fabiana, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.
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13JAN O Cordão Azul e seu estandarte, em apresentação na Festa da Padroeira...
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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13JAN ... E o Cordão Encarnado e seu estandarte, destacando seu símbolo.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
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28JUL ... E na publicação do acervo de Vitória Coelho, o registro de uma de suas montagens do início dos anos 10 deste século...
FONTE: "Vitoriarégia", Livro. TRATO: Evaldo Brasil.
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28JUL ... E o resgate de uma de suas montagens do final do século 20.
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
O padre João Paulo manifestou a vontade de reavivar o pastoril esperancense, quem sabe não veremos a encenação agora em abril na data de nossa padroeira.
ResponderExcluirRau Ferreira