TRATO 2023
2017........................................
.................................................
... |
18FEV O Zé Pereira, das madrugadas do sábado pro domingo de carnaval, virou Pereirinha durante o dia.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil
.................................................... |
24FEV Para a noite, o material melhor elaborado, incluindo outras figuras como o Rapadurão...
FONTE: Jornal A Cidade, via Facebook. TRATO: Evaldo Brasil.
.................................................... |
24FEV17 ... E uma alusão ao Galo da Madrugada.
FONTE: Idem. TRATO: Idem.
O Bloco Zé
Pereira
O Carnaval de Esperança começa oficialmente no
Arrastão do Sábado. Mas, ainda na madrugada, nos dias de hoje há o primeiro
grito que se dá com a saída do “Bloco Zé Pereira” pelas ruas da cidade,
acordando as pessoas para dizer que os festejos do Rei Momo se iniciam.
A tradição no Brasil remonta ao Século XIX e recebe
influência portuguesa. Por aqui data dos anos 40 quando o carnaval se
popularizou.
O “Pereira” é caracterizado por todo tipo de
bagunça e tem um ar de mistério que fica por conta do seu percurso durante a
madrugada. A música é conhecida em todo o país:
Viva o Zé Pereira, / Que a ninguém faz mal, / Viva
a pagodeira / Nos dias de Carnaval, (...)
Mas, a letra trazida de Portugal era assim:
E viva o Zé Pereira, / Pois a ninguém faz mal, / E
viva a bebedeira / Nos dias de Carnaval (...)
Por aqui ganhou até variação, como certamente em
outros lugares:
Viva o Zé Pereira, / Viva o Juvenal, / Viva o Zé
Pereira / Que é o bom do Carnaval (...)*
No Centro Artístico Operário e Beneficente de
Esperança/CAOBE havia o baile pré-carnaval que acontecia no sábado. Adentrando
a festa pela madrugada, ao sair daquele sodalício, ao primeiro canto do galo do
domingo, as pessoas se juntavam a diversas troças e mascarados percorrendo as
principais artérias numa verdadeira algazarra, gritando em coro:
“Olha o Pereira, / Viva o Zé Pereira”.
Nos anos 80, o Pereira saia da Comunidade S.
Francisco. Segundo dizem, a sua estrutura era montada em uma caixa de
geladeira, com uma grande cabeça confeccionada em papelão e arame. Para o
folião brincar não precisava de uma vestimenta, qualquer trapo de roupa velha
bastava para cair na folia.
Muita gente tinha medo de abrir a janela para
assistir a sua passagem, o que nos faz lembrar a áurea de mistério que envolve
o bloco.
Hoje há grupos que sobrevivem graças a abnegação de
alguns foliões, que ainda conseguem levar para as ruas da cidade o velho bloco
do “Zé Pereira”. Ainda saindo em mais de uma troça, do Britador, do Morro do
Piolho e do Catolé ou unificado quando as dificuldades de apoio são mais fortes
que o desejo dos brincantes.
*Veja outra variação, de memória, em Ana Débora
Mascarenhas: http://asvoltasqueomundodar.blogspot.com.br/2017_02_01_archive.html
E ainda neste blog em:
2023........................................
... |
18FEV Na sede da ala-ursa General, recebendo novo trato...
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
.................................................... |
18FEV ... Nas mãos do mestre brincante e tatuador Pedro Marcelino.
FOTO&TRATO: Evaldo Brasil.
................................................
...
19FEV Madrugada do domingo, conforme anunciado o Bloco *Arrasta Tudo bota "U-Perêra" nas ruas, atraindo brincantes dos quatro cantos da cidade e das diversas Ala-ursas. Os organizadores seguiram com toda a força, saindo da sede, seguindo quase toda a extensão da Rua da Lagoa (João Mendes) depois de deixar a 13 de Maio. A chegada na Castelo Branco do Morro do Piolho e voltando pela Praça Augusto Donato, amanhecendo.
IMAGENS: Evaldo Brasil, Camilo Alfredo & Kleber Sales. EDIÇÕES: e-Brasil Reggaval.
................................................
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Nossa história agradece as suas colaborações. Continue participando deste trabalho colaborativo.