Aqui se vê o poema e onde se pode ler |
Não me vem o verso que me veio ontem
Nem sequer aquele que me veio hoje
Estão longe, num neurônio natimorto
Queimados com ele – cerveja e vinho
Mas um papel e um lápis estão aqui…
Não vejo aqui quem me vem chegando
Nem sequer o olhar que me critica em flerte
Estão bem perto, num neurônio prematuro
Guardados com sabor e expectativa – venha!
Mas uma folha e o lápis estão aqui…
Enfim, vem versimagem dagorapouco
Sequer espero final perfeito – começo
Do nascimento de um neurônio normal
Gravado em grafite e celulose – veio!
Porque uma folha e uma taça estão aqui.
Evaldo Pedro da Costa Brasil
(Em 06 de agosto de 1994)
Leia também a postagem No Verso da Folha
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